O arquétipo imajado por Quíron





SEU LIVRO DE VIDA

Quase tudo o que você quer saber
 sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward


Capítulo 14

Quíron,
Curador Ferido e 
Mestre dos mestres,
Ponte entre os Luminares e Planetas Pessoais e Sociais .... 
e os Planetas Transpessoais
e seus Ciclos

O arquétipo imajado por Quíron

janine milward

Quíron: a Ponte entre os cérebros direito e esquerdo,
entre a intuição e a racionalização, entre Urano e Saturno, entre os mundos não-visível e visível, entre o inconsciente e o consciente, entre a metafísica e a física.


Sabemos que Urano comanda nosso cérebro direito, lugar de intuição e de sentimento.  E sabemos que Saturno comanda nosso cérebro esquerdo, lugar de racionalização e de análise.

Saturno é considerado o Senhor do Umbral - aquele que coloca o limite entre os mundos do visível e do visível... e isso acontece para nós, que vivemos no Planeta Terra como também nos aconteceria caso vivêssemos no Planeta Plutão!  Sempre Saturno é a grande muralha de visibilidade, a partir do Sol em relação a todos os demais Planetas e planetóides e asteróides, etc.  Se viajarmos hoje para Plutão e ainda para além de Plutão, certamente veremos o céu estrelado do mesmo jeitinho que o vemos do Planeta Terra (porque as estrelas estão sempre tão distantes!.... - mas é certo que o Sol diminuirá um tanto de tamanho aparente e conseqüentemente também sua luz e sua energia de vibração de vida!  Porém, sempre o último Planeta visível estará sendo Saturno, o Senhor do Umbral.

Urano foi o primeiro Planeta a ser descoberto a partir do momento em que o homem tomou posse das lentes ópticas.  A verdade é que desde quando Galileu apontou para Júpiter e encontrou quatro luas - as chamadas luas jovianas - e depois apontou para Saturno e pôde se maravilhar com a visão dos anéis (possivelmente dentro do  ainda tosco telescópio galileico os anéis saturninos formavam uma figura de açúcar candy), desde o começo dos anos 1600, tudo já estava pronto para a descoberta de Urano, a acontecer em 1781, ou seja, o homem já tinha vislumbrado que realmente existia algo a mais entre o céu e a terra que sua vã mente podia sequer supor....

Outro dia, em olhando mais sobre Quíron em alguns textos na internet, me deparei com alguém que reproduzia uma antiga oração que ficava num quadrinho na parede no escritório do meu pai e atelier de costura de minha mãe (ambos compartilhavam do mesmo ambiente de trabalho, dentro da casa):

Senhor,
Ajude-me a mudar aquilo que deve ser mudado,
A aceitar aquilo que não pode ser mudado
E a saber a diferença entre uma coisa e outra.

Dentro dessa oração podemos então percebe o toque uraniano de mudar aquilo que pode ser mudado; o toque saturnino de conservar aquilo que não pode ser mudado; e o toque quironiano de poder discernir quando poder fazer uma coisa ou outra.

Aliás, isso também me faz lembrar a postura do Wu Wei, a não-ação.  Não-ação não quer significar nada fazer; quer sim significar fazer tudo aquilo que apenas deve ser feito porque surgiu da naturalidade.  O Tao sempre sugere a naturalidade de todas as situações, sem dúvida alguma.

Lao Tse, em seu Capítulo 25, nos afirma:
O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao (O Caminho)
E o Tao se orienta por sua própria natureza.

Uma vez mais, podemos então compreender que a orientação da terra para o homem se deve ao arquétipo saturnino; a orientação da terra pelo céu se deve ao arquétipo quironiano, já fazendo a ponte entre a terra e o céu; e a orientação do céu pelo Tao se deve ao arquétipo uraniano. 



Com um abraço estrelado,
Janine Milward

O homem se orienta pela terra
A terra se orienta pelo céu
O céu se orienta pelo Tao
E o Tao se orienta por sua própria natureza

Lao Tse


Você  nunca está só ou abandonado...
A força que guia as estrelas
guia você também


Srii Srii Anandamurti 




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