SEU LIVRO DE VIDA
Quase tudo o que você quer saber
sobre Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento
Em 22 Capítulos/Volumes
© 2008 Janine Milward
Capítulo 14
Quíron,
O Risco do Bordado
Janine Milward
O mapa astral traz em si mesmo o ontem, o hoje e o amanhã da alma de acordo com seu desejo de evolução e com suas propostas de Missão de Encarnação e de Trabalho e de Missão de Espiritualidade e Iluminação a serem exercidas nesta vida. É sempre a Alma quem elabora seu próprio mapa, junto ao Tao da Criação; o conselheiro astrológico e espiritual apenas o interpreta e o transmite ao Caminhante..., dentro de suas possibilidades de trabalho, de sua visão sobre os arquétipos, de seu background cultural, psicológico, espiritual.
O que é extremamente importante que o Caminhante perceba, é que o Risco do Bordado é uma escolha realizada por sua Alma. E é um risco de bordado, sim, que irá sendo bordado realmente ao longo da encarnação com diferentes linhas, com diferentes agulhas, com diferentes pontos e tensões..... sempre dependendo de como o Caminhante vai realizando seu caminhar em seu caminho, ou seja, através da forma com que o Caminhante vai ampliando sua mente, iluminando sua consciência, aumentando e aprofundando cada vez mais seu auto-conhecimento, trazendo sempre à sua consciência tudo aquilo que sua Alma realmente deseja construir nesta encarnação do aqui-e-agora, fundamentalmente.
A meta da vida humana é alcançar a Suprema Consciência através dos Caminhos da Iluminação e da Liberação. Conhecendo cada vez mais a nós mesmos, certamente atingiremos nossa meta. Ao elaborar seu momento de nascimento neste Planeta - seu mapa astral natal -, a Alma está consciente de sua meta bem como consciente e desejosa de usar seu livre-arbítrio para ser bem-sucedida nesta encarnação – superando assim, seus Karmas e Samskaras negativos (ações e reações em potencial).
A Astrologia da Alma e do Auto-Conhecimento é como um processo arqueológico e profundo através do qual poderemos re-conhecer nossas metas de Missão de Encarnação e de Espiritualidade e nossa capacidade de viver a vida de forma mais plena, mais consciente, mais harmoniosa, de acordo com nossa verdadeira essência – nosso Dharma.
OS QUATRO ATOS DA VIDA
Janine Milward
Sobre os Atos de Vida, eu penso que o Primeiro Ato é a infância e é a adolescência - e estes momentos devem ser vivenciados enquanto Prólogo da vida a ser desenrolada através os Atos seguintes.
Ao final dos seus anos vinte, o Caminhante, literalmente e mais conscientemente, adentra seu Segundo Ato de Vida - com uma maior maturidade e ainda pleno de seu vigor físico de força voltada para sua atuação no Trabalho.
Esta maturidade, no entanto, começa a ser mais bem conscientizada em termos de reais missões de vida a serem cumpridas, no momento em que o Caminhante começa a estruturar seu Terceiro Ato (mesmo que ainda distante, no tempo), a partir do miolo de seus anos trinta - preparando-se para vivenciar seu Tempo de Revirão de Vida que acontece ao início de seus anos quarenta.
Ao comemorar seus cinqüenta anos de idade, o Caminhante está diante de seu Tempo de Proficiência de Vida e assim, encontrando-se diante da tecetura real de seus caminhos para sua realização de seu Tempo de Renascimento da Vida, a partir de sua entrada em seu Terceiro Ato de Vida, aos final dos anos cinqüenta e ao início dos anos sessenta - tudo podendo ser bem ratificado e conscientizado já ao longo dos anos setenta...
A partir de então, o Caminhante estará tecendo seu caminho para adentrar seu Quarto Ato de Vida, já em seus anos oitenta – e este Ato já deverá funcionar enquanto Epílogo que traduz a síntese, o resumo, de tudo aquilo que foi vivenciado ao longo da vida bem como do posicionamento da mente em sua ampliação alcançada nesta atual encarnação, de forma que o Caminhante possa já ir bem desenhando os traços primordiais de suas próximas vivências sucessivas, de encarnações futuras.
Com um abraço estrelado,
Janine Milward